Por que existimos.
Conte Comigo, um coletivo de pais e mães “atípicos” — aqueles que criam filhos com TEA, deficiência intelectual, Síndrome de Down, déficit de atenção, entre outras condições. Surgimos em Gravatá‑PE depois de perceber um paradoxo incômodo: a cidade tem comissões, leis e discursos sobre inclusão, mas carece de evidências concretas que sustentem as prioridades orçamentárias. Decidimos, então, usar o que já faz parte da nossa rotina, observar, medir, comparar, para transformar cuidado doméstico em ciência cidadã.
A partidarismo: não somos puxadinho de nenhum partido. Dialogamos com qualquer gestor que tope pautar decisões em fatos, não em favores.
Dados abertos: toda informação que coletamos é publicada em planilhas e painéis online.
Escuta ativa: pais, mães, cuidadores, terapeutas e professores participam desde a definição das perguntas até a avaliação dos resultados.
Didatismo radical: traduzimos cada métrica para linguagem acessível, porque ninguém defende o que não entende.
Escuta estruturada
As conversas são registradas em formulários on‑line ou áudio transcrito.
Cada resposta já nasce categorizada (saúde, educação, acessibilidade).
Criação de dados
Os relatos ganham números: tempos de espera, frequências escolares, custos de transporte.
Ferramentas como planilhas compartilhadas e painéis Power BI reúnem tudo em gráficos de barras, linhas e mapas de calor.
Análise colaborativa
Estatísticos voluntários limpam e cruzam as planilhas com bases oficiais do SUS, INEP e Secretaria de Educação.
Grupos focais com professores e terapeutas validam se os resultados “fazem sentido na vida real”.
© 2025 TARSO INCLUSÃO Todos os Direitos Reservados